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Exame Andrológico

O impacto da fertilidade do touro no desempenho reprodutivo do rebanho é mais importante do que o da vaca, pois a expectativa é de que cada touro cubra pelo menos 30 vacas por ano. Quando touros de baixa fertilidade permanecem por longo tempo no rebanho, causam grandes prejuízos no sistema, quando não diagnosticados em tempo hábil. Além disso, deve-se lembrar que eles contribuem com a metade do material genético de todas as crias, enquanto é esperada de cada vaca a desmama anual de um bezerro.

Para eliminar as perdas causadas por subfertilidade e infertilidade, a capacidade reprodutiva dos touros deve ser avaliada antes da estação de monta, por meio de um exame andrológico completo.

O exame andrológico avalia os aspectos físicos e de sanidade que permitem um bom desempenho para a cobertura de vacas. Os órgãos reprodutivos internos (próstata e vesícula seminal) são examinados por palpação retal, bem como os externos (testículos e pênis). O testículo, em especial, é medido, para verificar se o perímetro está condizente com a idade do animal, e se existem alterações de cor, forma ou consistência.

Após o exame clínico, uma amostra de sêmen é colhida por meio do método de eletro ejaculação, sendo examinada imediatamente para avaliar as condições físicas do sêmen, tais como o percentual de espermatozóides vivos e a velocidade com que eles se movimentam (motilidade).

A amostra é colocada em uma solução conservante para ser levada ao laboratório, onde serão examinados 200 espermatozóides. Aqueles que apresentarem defeitos de conformação são contados separadamente, anotando-se também o tipo de defeito, que pode ser de formação ou no processo de maturação pelo qual ele passa até estar pronto para fecundar um óvulo.

No final dessa contagem é feito o percentual de espermatozóides viáveis e não viáveis, cujos percentuais não podem exceder 30%. Avaliando-se todos esses dados os animais são classificados como aptos ou inaptos para reprodução.

Com esses cuidados, devem permanecer no rebanho apenas touros que efetivamente produzirão bezerros. O exame andrológico deve ser repetido anualmente em animais bos taurus taurus (de origem europeia) e a cada dois anos em animais bos taurus índicos (de origem zebuína).

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